segunda-feira, outubro 30, 2006

Poema Quase Bucólico

A flauta, a serpente,

é de si que ela se engorda.

Enlevada e cegada,

de sua vista se enamora.

Prenhe, e já abortada,

a si mesma ela devora.

Surda, ébria, insensa.


Ó Incestos!

Ó Caixas!

Ó Pã-d’Horas!