segunda-feira, outubro 30, 2006

O Filho Pródigo

Sou filho do Rei,

Amante e Amado —

sou Príncipe, vestes

com Ouro de Ofir.

Tapetes dourados,

paredes com seda,

no largo palácio

a única sala

é aposento e torre.

Eu miro os lados,

eu miro os baixos,

eu miro as frentes,

eu miro os altos.

Os dentros encontram

Meu Rei num abraço.

“Que queres, meu Rei?”

“Vou te coroar!”

Dançamos a valsa

dos tempos somados.

Um único gozo,

um único olhar.