O Filho Pródigo
Sou filho do Rei,
Amante e Amado —
sou Príncipe, vestes
com Ouro de Ofir.
Tapetes dourados,
paredes com seda,
no largo palácio
a única sala
é aposento e torre.
Eu miro os lados,
eu miro os baixos,
eu miro as frentes,
eu miro os altos.
Os dentros encontram
Meu Rei num abraço.
— “Que queres, meu Rei?”
— “Vou te coroar!”
Dançamos a valsa
dos tempos somados.
Um único gozo,
um único olhar.
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